Uma atriz com 455 anos atuando. Uau, é Sampa! Disse Gonçalves Dias: "Minha terra tem palmeiras. Onde canta o Sabiá".
Digo: É São Paulo minha terra, e seus burbúrios os sábias.
O relógio aperta pulso, outro ilumina no celular.
Está chegando!...está na hora!...oba agora é hora.!
Trajeto sei de cor. Nem por isso ausento no decorrer.
Interesse nas mudanças e melhoras.
"Outdoor novo....Qual outdoor tava no lugar?...Ah...tá."
"Resolveram construir outro viaduto?!"
" ...maior trânsito hoje, não?!"
E de pessoas aglomeradas e variadas.
Vaira pouco. Vejo logo jovens descolados; senhores na praça; carros de reportagem; algum evento.
Nos cantos da Paulista os intelectuais refugados em biblioteca no descompromisso ao tempo.
Tempo?!. Esquece. Só olhar pra cima e confirmar o passeio no Ibirapuera.
Sem preocupação na volta. Pra que também?
Aventurar-se no MASP, Mercadão, 25, praças, Shoppings...
Shoppings...indecifráveis. Sem eles na semana. Contento com os locais.
É possível transferir o queremos para onde vamos? Por que não?
Ter São Paulo para onde fosse dias a passar...porém, melhor não.!
Sensação de espera faz dela melhor e seus lugares serem tão paulistas a um interiorano do que ao próprio paulista no reduto.
Fotos no Mercadão e tradicional lanche mortadela.