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Coisa do Abstrato

Recordo do artigo de Paulo Sternick publicado na Caras em 2008 que guardo, de titulo "Desilusões acontecem. Não são motivo para se desistir de amar ".

Concordei aos méritos e atenção ao dolor amor.

Pode despertar desinteresse no titulo, mas seu contexto reflete a abordagem e trabalha alguns aspectos emocionais que deixamos de lado num momento cabisbaixo.

Leia quanto der. E seja aproveitoso e útil a remedia vez.

"Quando a gente se apaixona, não tem nenhuma garantia de que não vai sofrer uma decepção. Se isso ocorre, a maioria de nós cura as feridas, se levanta e vai em frente, aceitando os novos amores que porventura apareçam. Isso é ser forte. Desistir de amar para evitar as dores do amor é uma atitude de gente fraca e orgulhosa. Quem abre mão de amar abre mão da vida."

Texto

É claro que devemos respeitar nossos sentimentos e ter cuidado com a qualidade das experiências que temos na vida. Como diz a expressão popular, não fomos "achados no lixo" e queremos ser bem tratados e bem-amados. Mas, na contabilidade do amor, não existem certezas nem garantias. Os seres humanos são quase sempre complexos e inesperados, cada um com seus desejos e singularidades. Estamos sempre ao capricho de surpresas, intempéries, ainda mais quando se trata de personalidades díspares: numa relação, às vezes, 1 mais 1 é igual a zero! Ou seja, quem se permite apaixonar-se pode, sim, vir a sentir o gosto amargo da decepção e do sofrimento.

Embora o criador da Psicanálise, o austríaco Sigmund Freud (1856- 1939), tenha reconhecido que o sofrimento de amor é dos mais dilacerantes, cabe lembrar que o filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) dizia - numa tradução livre - que o que não mata fortalece. Fortes são aqueles que encaram as dores advindas do amor e não recuam diante de seus riscos; caso se decepcionem, dão a volta por cima e seguem em frente, sem deixar de aprender com a experiência, extraindo dela elementos para a educação sentimental. Mas há os que se dão tanta importância, e são tão orgulhosos, que não admitem a possibilidade de sofrer de novo por causa de um amor.

Gente assim, aparentemente forte e decidida, capaz de dispensar a necessidade de convivência íntima, é na verdade frágil e cheia de orgulho vazio. Sua indiferença afetiva, mesclada a um sentimento de triunfo sobre a banalidade do amor, na verdade esconde enorme vulnerabilidade diante da dor. Pode-se dizer que se sente grande demais para ficar exposta outra vez aos desencantos amorosos.

Quanta presunção para só uma chance de existência que temos no mundo! Mas, também, aqui pra nós, o mundo em que vivemos hoje não favorece mesmo o cultivo do amor. Para amar, é preciso confiança e consistência. O espírito da atualidade, ao contrário, vem dando um álibi para os que se defendem do amor, vem criando um tipo de gente que se contenta com o gozo fácil, subtraído de integridade e do vínculo afetivo, estável e leal. Mas isso não vale para todos, ainda bem. Há, acredite, quem não tenha sido tatuado por este novo tempo que veio na esteira de uma economia neoliberal, sem regulações, que até já entrou em colapso! O mundo talvez mude daqui para a frente. E, mesmo que isso não ocorra, sempre haverá pessoas singulares, avessas à massificação, que querem correr os riscos do amor.

Aos demais devemos lembrar que arrogância não é bom remédio para a decepção. Melhor negócio é trocá-la pela paciência, pela compreensão das causas dos desencontros e investir no resgate da esperança. Claro, antes é preciso um tempo para curar feridas, minorar o cansaço das desilusões. Talvez seja necessária a mão de um psicanalista para escavar as raízes das más escolhas, admitir a cota da própria inadequação, conformar-se com o simples acaso da finitude ou dificuldade das relações. Talvez seja bom parar e pensar, como diz a música, que toda forma de amor pode valer a pena: o amor erótico e os outros; o amor ao cinema - como o cineasta espanhol Pedro Almodóvar (59) acaba de declarar, no pré-lançamento de seu filme Abrazos Rotos; o amor aos parentes e aos amigos; o amor à própria vida - afinal, desistir do amor é desistir um pouco dela. Desilusões acontecem. Não são motivo para se desistir de amar Quando a gente se apaixona, não tem nenhuma garantia de que não vai sofrer uma decepção. Se isso ocorre, a maioria de nós cura as feridas, se levanta e vai em frente, aceitando os novos amores que porventura apareçam. Isso é ser forte. Desistir de amar para evitar as dores do amor é uma atitude de gente fraca e orgulhosa. Quem abre mão de amar abre mão da vida.

IN-falíveis

...
Compartilho 3 dizeres carrego a dias claros, outros poucos escuros.

Essenciais, garanto! São elas.
A qualquer momento.


" NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO "
" TIRANDO PROVEITO DA SITUAÇÃO "
" HÁ MALES QUE VEM PARA O BEM "

...Trilhando aos 21.

ps.: Se quiser 'roube-as' e faça bom uso!

Célebre dizer...[4]

"E aí, o que é que se faz quando a gente acorda com aquela sensação nítida de ‘não estou vivendo’?? Porque VIVER não pode ser só isso, se matar trabalhando, cumprindo horários, prazos, expectativas. Não pode. E nem deve. Ligamos o piloto automático e vamos embora, até que um dia a luzinha acende. Alerta. Daí vem aquela vontade louca de mudar os caminhos, seguir os instintos, buscar os sonhos esquecidos no fundo da gaveta. E coragem pra isso? E certeza de que é o certo a fazer? E a vida real, como fica? Ai-meu-santo! Desassossego maldito esse. Estamos sempre em dia com os outros. E conosco? Às vezes sinto vontade de evaporar do mapa, fazer as malas e dizer bye bye pro mundo. Essa vidinha cheia de horários, alimentação saudável, exercícios, boas horas de sono, sorrisos amarelos e sapos engolidos mata. A rotina mata tudo, dos relacionamentos às esperanças escondidas. E nos mata por dentro, também."

[Paula Pfeifer]

Apostas VMB 09

Votação para premiação musical da TV brasileira começou...
Vai algumas fichas a quem merece ganhar...
Elega quem deve chorar, agradecer, falar porcarias...













A DÚVIDA:



Diferente e Igual

Possível é! Publico com atraso...
De fato, amizade entre homens e mulheres existe.
Dias de hoje comprova minhas palavras. Não é novidade, sei....vale lembrar.

Tempos atrás quando andar em casal era passar imagem de namorados.
Agora, não mais.!

Companhia sexo oposto faz bem. Tenho-as!
Permanece algumas diferenças entre os dois, mas nada comparável a presença e fidelidade.
Saber Ter uma expressão chave.

Amigos e amigas, Uni-vos!
Adoro-os-as (brincando com as palavras..rs).!

AH, ature-me por dias por longo tempo...
Posso ser qualquer coisa que pensar desde que não mude minha opinião.

A cada um, indiferente seja!

PS.: dia do amigo foi mês atrás...e continua por os outros 364....fechado?!

SE...

...possível usar dignas palavras ao que faz últimos tempos serem novos.
...conseguisse expressar que é possível acreditar no abstrato.
...distância não existisse tudo seria diferentes. Ou Igual? Não talvez.!
...qualquer um escutasse minha felicidade da forma como quero.
...quem desejo tivesse ao lado. Seria apenas detalhe para presença constante.
...força do pensamento fosse capaz traria o que quisesse.
...conseguisse qualquer hora acabar com o que distancia.

ah...SE EU PUDESSE !

Sumiço

Pós horas já não havia mais o post sobre VV Brown por aqui.
Não deixarei passado. Mesmo com suspeitas volto publicar os links da música e video.

Quem perdeu, confere. Quem conhece, reveja e indique.

L.O.V.E / Shark In The Wark



Aprovado comentários e sugestão de sons mesma onda black-retro-anos 50.

Até mais.
" Possível intriga da Oposição?!"

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